quinta-feira, 16 de junho de 2011

Belo Monte

CASTRO, Nivalde José de; LEITE, André Luis da Silva; DANTAS, Guilherme de A. “Análise comparativa entre Belo Monte e empreendimentos alternativos: impactos ambientais e competitividade econômica”. GESEL - Texto de Discussão do Setor Elétrico n.º 35. Rio de Janeiro, junho de 2011.

O GESEL/UFRJ concluiu um estudo defendendo a opção brasileira pela UHE de Belo Monte. O documento diz que, comparativamente às demais fontes de energia, a usina é a única hoje que atende aos três critérios centrais para o planejamento da matriz energética: garantir o suprimento com modicidade tarifária e promoção da sustentabilidade ambiental. O estudo compara: enquanto os custos para reduzir os impactos socioambientais de Belo Monte na região foram estimados em R$ 3,3 bilhões, os de uma térmica a gás natural que substituísse a hidrelétrica atingiriam R$ 24,125 bilhões, quase 8 vezes maior. A vantagem do empreendimento do Rio Xingu, diz o estudo assinado pelos economistas Nivalde de Castro, coordenador do GESEL, André Luis da Silva Leite e Guilherme de A. Dantas, se repete quanto à tarifa, à capacidade de geração, ao custo de instalação, à área ocupada e à ausência de emissão de gases poluentes. Para Nivalde, a produção e o consumo de energia vão "necessariamente" provocar impactos ambientais. Mas o objetivo é chegar à otimização dos recursos, uma vez que 70% do aproveitamento hidrelétrico brasileiro estão na região Amazônica. Para ler o estudo na íntegra, clique aqui: http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras/estudos/castro123.pdf

domingo, 12 de junho de 2011

GESEL publica estudo sobre Belo Monte

O GESEL/UFRJ concluiu um estudo defendendo a opção brasileira pela UHE de Belo Monte. O documento diz que, comparativamente às demais fontes de energia, a usina é a única hoje que atende aos três critérios centrais para o planejamento da matriz energética: garantir o suprimento com modicidade tarifária e promoção da sustentabilidade ambiental. O estudo compara: enquanto os custos para reduzir os impactos socioambientais de Belo Monte na região foram estimados em R$ 3,3 bilhões, os de uma térmica a gás natural que substituísse a hidrelétrica atingiriam R$ 24,125 bilhões, quase 8 vezes maior. A vantagem do empreendimento do Rio Xingu, diz o estudo assinado pelos economistas Nivalde de Castro, coordenador do GESEL, André Luis da Silva Leite e Guilherme de A. Dantas, se repete quanto à tarifa, à capacidade de geração, ao custo de instalação, à área ocupada e à ausência de emissão de gases poluentes. Para Nivalde, a produção e o consumo de energia vão "necessariamente" provocar impactos ambientais. Mas o objetivo é chegar à otimização dos recursos, uma vez que 70% do aproveitamento hidrelétrico brasileiro estão na região Amazônica. Para ler o estudo na íntegra, clique em http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras/estudos/castro123.pdf. (O Globo, 10/06/2011)

quinta-feira, 10 de março de 2011

Artigo Gesel: Belo Monte

ASTRO, Nivalde. “Belo Monte, um grande desafio e muitas externalidades na sua construção”. Canal Energia. Rio de Janeiro, 25 de fevereiro de 2011.

No artigo, Nivalde Castro faz uma análise justificando a construção da UHE de Belo Monte a despeito das criticas internacionais, mostrando como essas desconsideram os pesados investimentos em mitigações dos impactos ambientais e como a construção da mega usina vai de acordo com as prioridades estratégicas brasileiras. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Insights Econômicos, por Pedro Paulo Bramont, Dr.

Todo mundo sabe de que o Brasil precisa para decolar:

alívio e simplificação da carga tributária,

redução dos gastos do governo => redução da taxa de juros => redução dos gastos com juros da dívida pública interna => redução dos gastos do governo

alívio e simplificação na CLT e

melhora na infra-estrutura: portos, estradas e aeroportos,

só para citar os principais.

Mas há vários nós górdios nesse caminho e não vemos nenhuma iniciativa real por parte do executivo nem tão pouco por parte do legislativo.

Continuamos na base do go-stop-go.

E o tempo passando!

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Projeto PIB

O Projeto Perspectivas do Investimento no Brasil visa a estudar as tendências dos investimentos nos setores da economia brasileira. Abaixo segue o link para o estudo do setor de Energia


http://www.projetopib.org/index.php?p=documentos

Luz para todos? por Delfim Netto

Os argumentos de quem condena o aproveitamento da energia dos rios amazônicos ignoram as reais mudanças que
as hidrelétricas produzem, seja a preservação do meio ambiente, seja o bem-estar da população nas regiões beneficiadas

O Brasil é, seguramente, levando-se em conta as economias que alcançaram um nível importante de desenvolvimento, o País que tem a matriz energética mais “limpa” do planeta. Alcançamos um nível de utilização de 40% de energia renovável, enquanto nos demais países “civilizados” a oferta dessa energia não atinge, em média, 10% do consumo. Talvez muitos brasileiros não se deem conta da importância disso e, mais ainda, da necessidade de continuarmos investindo de maneira correta para ampliar a oferta de energia limpa que vai sustentar o crescimento nos próximos anos.

Sabemos que o aprendizado da Geografia e o estudo da História já tiveram melhor ibope em nossas escolas. É triste ler em publicações estrangeiras dissertações de brasileiros que se apresentam como “ativistas ambientais” condenando o aproveitamento da energia dos rios amazônicos. Usam argumentos que ignoram as reais mudanças que as hidrelétricas produzem, seja para a preservação correta do meio ambiente e mais ainda para o bem-estar e sustento econômico dos habitantes das regiões beneficiadas.
Os segmentos mais lúcidos da sociedade e do governo vêm conseguindo, no entanto, superar as resistências infantis à utilização da energia hídrica e dão suporte à substituição dos combustíveis campeões das emissões de dióxido de carbono. E também no particular, somos o único país importante a agir para criar as condições de redução efetiva dos efeitos dessas emissões.

Isso nos deixa numa situação relativamente confortável nos debates sobre a proteção do meio ambiente, mas é apenas uma parte do problema. A humanidade envolve-se em longas discussões de enorme complexidade que raramente levam ao consenso e que tendem a gerar nas mentes mais generosas e ingênuas a ideia de soluções simples, às vezes radicais e, geralmente, erradas.
Uma disposição mínima para avançar num entendimento permitiria aos países explorar conjuntamente alguns caminhos, como por exemplo: 1. Insistir em investimentos, em escala planetária, no desenvolvimento das tecnologias (na nova revolução industrial em curso) que permitam aumentar a produção de bens e serviços com menos liberação de CO2, na linha do que já acontece quando usamos o etanol em lugar da gasolina. 2. Desenvolver mecanismos capazes de extrair da atmosfera e armazenar o dióxido de carbono. 3. Selecionar os investimentos em pesquisas sérias para tentar conhecer melhor as demais causas e transmitir os ensinamentos de forma a obter a adesão das populações em escala global.

Pode-se dizer que, antes do advento da internet, uma coordenação dessa natureza seria impossível. Já não é. Ela possibilitará, eventualmente, mudar o viés de cinismo dos governos dos países mais desenvolvidos que se comportam (com poucas e honrosas exceções) anunciando a “vontade política” de enfrentar o problema do aquecimento global, mas sempre evitando assumir compromissos antes de cumprirem prazos de carência que variam entre 25 e 50 anos!

A China exige mais 30 anos de desenvolvimento robusto, sem ter de aceitar metas de combater o “efeito estufa” (quer dizer, renunciar em grande parte à utilização da energia fóssil, carvão em primeiro lugar) se isso puder resultar em redução dos níveis de crescimento necessário para absorver as tensões sociais derivadas da crescente urbanização que acompanha o progresso industrial.
Nos Estados Unidos houve avanços desde o fim da “era Bush”, com os programas de Obama de incentivo à pesquisa de processos e à produção de combustíveis alternativos que reduzam a poluição, mas tudo lá anda um tanto emperrado, ainda em função dos embaraços deixados pela crise financeira e, atualmente, em razão da fragilidade política do presidente.
Por sua vez, o Brasil demonstrou ao longo de sua história um comportamento superior ao da maioria dos países em termos de preservação ambiental, em benefício de toda a humanidade. Existem levantamentos recentes que comprovam a superioridade do tratamento do homem brasileiro, relativamente aos demais da espécie universal, na conservação da natureza e isso compreende os biomas mais importantes como o amazônico, o do Cerrado e o Pantanal de Mato Grosso.

fonte: http://www.cartacapital.com.br/sociedade/luz-para-todos

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Artigo - GESEL

CASTRO, Nivalde José; Klagsbrunn, Victor Hugo. "O Processo de Integração Energética na América Latina - Perspectivas e Desafios Econômicos e Políticos". V Conferência Nacional de Política Externa e Política Internacional - 'O Brasil e o mundo que vem aí' - V CNPEPI. Ministério das Relações Exteriores do Brasil. Rio de Janeiro, 28-29 de outubro de 2010.

O GESEL, através dos Prof. Nivalde J. de Castro e Victor Hugo Klagsbrunn apresentaram estudo sobre as perspectivas e desafios econômicos e políticos da integração energética na América Latina em evento organizado pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil: V Conferência Nacional de Política Externa e Política Internacional - "O Brasil e o mundo que vem aí" - V CNPEPI realizado no Palácio do Itamaraty no Rio de Janeiro nos dias 28 e 29 de outubro de 2010. Para acessar a versão integral do estudo, clique aqui.