quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Guilherme Dantas, do GESEL/IE/UFRJ, alerta sobre o custo Brasil nos projetos eólicos

setor de energia eólica vive um grande "boom" no mundo nos últimos anos e se verifica uma redução nos custos da energia eólica. O Brasil finalmente parece estar iniciando este ciclo expansionista, conforme demonstra o grande número de empreendedores interessados a participar do leilão de eólica no fim deste ano. Contudo, o pesquisador do GESEL/IE/UFRJ Guilherme de A. Dantas demonstra preocupação com a precária infra-estrutura de transporte brasileiro que pode encarecer os projetos e até mesmo inviabilizá-los. O pesquisador afirma que o maior potencial brasileiro de geração eólica se encontra no Nordeste onde as estradas não oferecem as condições necessárias para o transporte das grandes torres necessárias nos parques eólicos, logo existe uma tendência de aumento dos custos dos projetos. (GESEL-IE-UFRJ – 18.08.2009)

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Estudo do BNDES sobre energia eólica

O BNDES divulgou importante estudo sobre a evolução da energia eólica no mundo nos últimos anos. O documento discute o imenso potencial a ser explorado no Brasil e a necessidade de adoção de uma política de contratação de longo prazo e consistente que emita sinais econômicos para as firmas ofertantes de bens de capital estabelecerem fábricas no Brasil. O estudo ressalta que a restrição do BNDES de financiar apenas bens nacionais atua como uma vantagem comparativa para as firmas estabelecidas no Brasil. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 12.08.2009)

Economia: o perigo do câmbio valorizado. Por Pedro Paulo Bramont

om o dólar baixo- bem abaixo de 2 reais - as exportações brasileiras, em
especial as de mais valor agregado (manufaturados e semi-manufaturados) estão
despencando: deixam de ser competitivas no extremamente acirrado mercado
externo!

Com a crise mundial temos 2 agravantes: a demanda está menor e os outros países
concorrentes têm de ser mais agressivos em suas políticas de
preços/financiamento.

No Brasil, a combinação de carga tributária elevada + encargos trabalhistas
também elevados prejudica - e muito - a competitividade dos produtos exportados pelo
Brasil. Com o dólar baixo, então, temos uma estaca no coração do setor!

Vamos aguardar os próximos lances dessa guerra!

A competitividade da energia eólica

Paulo Ludmer, em artigo ao Diário Comércio Indústria & Serviço, defende o uso da energia eólica como fonte de energia complementar à hidrelétrica, dizendo ser esta um bem para o país no momento que segue a crise financeira internacional. Segundo o autor, deve-se priorizar o investimento em infraestrutura e desfazer o mito de que os ventos geram uma energia cara, já que boa parte dos seus custos vem de encargos e tributos, assim, a desoneração seria de extrema importância para o ganho de competitividade da fonte energética. Ele diz, também, que por produzirem kWh ser mais barato, usinas eólicas podem preencher lacunas do Plano Decenal de Energia. Para Ludmer, a diminuição das cargas sobre a energia eólica é algo que traduziria uma aposta no setor e que falta para o leilão exclusivo de eólica que ocorrerá em novembro deste ano e o Brasil deve investir no domínio da tecnologia e elevar a integração água-vento-biomassa. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 10.08.2009)

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Do Globo - Ventos alteram rotina no CE

FORTALEZA - O mesmo vento que alivia o calor do Nordeste também faz girar a economia com o aumento da produção de energia elétrica. Cerca de 18% da energia elétrica consumida no Ceará já vem dos ventos. Nesta época do ano, é tanto vento que a rotina dos moradores de Fortaleza acaba mudando. Na casa da estudante Denise Maria de Souza, o vento leva até a tranqüilidade do sono.

- Eu durmo com a janela fechada porque não agüento o frio de noite. Aí acaba ficando calor - diz a estudante.

Pelo menos ao ar livre ninguém pode reclamar da temperatura.

- Não incomoda, não. Quanto mais vento, melhor. Melhor do que coisa abafada - diz uma mulher.

A meteorologia explica o fenômeno: a nebulosidade que provoca chuva no primeiro semestre na região se afasta agora.

- Na segunda metade do ano, ela fica justamente um pouco mais deslocada para o hemisfério do norte. A alta pressão do Atlântico Sul se intensifica, fazendo com que os ventos soprem mais intensos em grande parte do Nordeste - explica o meteorologista David Ferran.

Além de aliviar o calor, os ventos também ajudam a produzir energia elétrica, de uma fonte limpa. Ao rodar mais rápido, os geradores de energia eólica produzem mais e auxiliam a rede de abastecimento. Segundo um especialista, em torno de 18% da energia elétrica consumida no Ceará vem dos ventos.

- A gente começa esse segundo semestre com uma energia formidável. Deus nos deu um potencial enorme - diz Adão Linhares, especialista em energia eólica.

A temporada de ventos fortes, no entanto, dura pouco. A partir de outubro, o Nordeste terá somente a típica brisa do mar.

Fonte: http://oglobo.globo.com/cidades/mat/2009/08/14/ventos-fortes-geram-energia-alteram-rotina-em-fortaleza-757403968.asp

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

IV Seminário Internacional do Setor de Energia Elétrica

O Grupo de Estudos do Setor Elétrico - Gesel do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro está realizando o IV Seminário Internacional de Energia Elétrica. O evento acontece no Hotel Guanabara no Rio de Janeiro. O objetivo do Seminário é reunir representantes das maiores empresas do setor energético, dos órgãos reguladores e de acadêmicos com experiência empresarial. Estamos convictos que esta quarta edição irá atingir os objetivos pretendidos, permitindo o encontro e o debate entre investigadores de formações e experiências profissionais diversas.

Teremos a presença de Hermes Chipp (Diretor Geral do ONS), Dr. Amílcar Guerreiro (Diretor de Estudos Econômicos e Energéticos da EPE), Dr. José Luiz Alquéres (Presidente da Light), José Antônio Muniz Lopes (Presidente da Eletrobrás), Profa. Isabel Soares (Catedrática da Universidade do Porto) e Daniel Camac (Vice-Ministro de Energia do Peru), entre outros.

A programação vai estar disponível a partir de 11/Agosto no site do GESEL: www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/.
Mais informações no telefone: (21) 3873-5249.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Política para o setor elétrico da União Europeia

O prof. Nivalde de Castro (GSEL/IE/UFRJ) e eu tivemos artigo aprovado para publicação na Revista Econômica (UFF). O texto tem como objetivo analisar a política para o setor elétrico da União Européia. Mostra-se que, basicamente, há três políticas adotadas: i) política de redução de emissão de gás do efeito estufa; ii) o caráter essencialmente doméstico da administração dos congestionamentos de transmissão; e iii) a formação das grandes empresas conhecidas como Campeãs Nacionais. Mostra-se, ao longo do texto, que estas políticas, por serem adotadas de forma unilateral, têm operado como óbices a um mercado integrado e competitivo.
Em breve, posto o link.