domingo, 30 de maio de 2010

Insight Econômico, por Pedro Paulo Bramont, Dr.

Sabemos que não adianta, mas.....
Sabemos que não adianta, mas não custa lembrar: para o Brasil precisa urgentemente de reformas (tributária e trabalhista, principalmente).

A reforma tributária envolve redução da carga tributária, sua simplificação e um choque de desburocratização - pra se abrir uma micro-empresa, além de caro, é complicado.
Fechar então, nem se fala!
Conheço muita gente que não abre seu pequeno negócio por causa do custo e complicação - e da dificuldade de fechar, em caso de zebra.

Valem para a reforma trabalhista os mesmos comentários acima.
Muita gente não contrata gente pra ajudar (seja no negócio, seja no lar) por causa do custo e rigidez da CLT.
Um exemplo: se você precisa contratar alguém para serviços domésticos, num regime de 3 vezes por semana, tem de assinar carteira, com todos os encargos e complicações que isso acarreta.
Esse fato ocorreu recentemente com uma conhecida minha.
Alternativa sugerida a ela: contratar 2 pessoas, com cada uma trabalhando 2 vezes por semana (2 vezes por semana não precisa assinar carteira).
Decisão adotada: não contratar pessoa alguma - a possível patroa segue com uma sobrecarga de serviço e uma vaga de trabalho deixa de ser criada.


Last but not the least: lecionei numa universidade federal (com contrato, contra-cheque, desconto pro INSS e tudo o mais comprovado,devidamente entregue no INSS), mas o INSS não reconheceu ainda - vai fazer uma diligência para constatar isso.
Dei entrada no processo em janeiro deste ano (para validar esse tempo) - estamos entrando em junho e não tenho resposta ainda.

O INSS é federal, assim como a Universidade.
O cidadão aqui fez tudo certo e fica à mercê da boa vontade do INSS!

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Artigos da Semana

CASTRO, Nivalde José de. DANTAS, Guilherme de A.. "O Planejamento do Setor Elétrico Brasileiro e o Contexto Mundial de Mudanças Climáticas". GESEL-IE-UFRJ. Rio de janeiro, maio de 2010.

O argumento central do artigo é o seguinte: embora o problema brasileiro relativo às emissões de gases do efeito estufa esteja relacionado à mudanças no uso da terra (emissões estas oriundas essencialmente do desmatamento), o setor energético, especialmente o setor elétrico que tem aproximadamente 90% de sua geração a partir de fontes renováveis, não pode ser alijado da discussão e das medidas a serem adotadas. Esta necessidade se baseia no fato de que a matriz energética brasileira precisa e pode permanecer com reduzida intensidade em carbono, evitando-se assim que as emissões brasileiras atinjam níveis insustentáveis. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. Para ler o texto em inglês, clique aqui.

IPEA. "Setor Elétrico: Desafios e Oportunidades". Série Eixos do Desenvolvimento Brasileiro, comunicado do IPEA n º 51. 20 de maio de 2010.

O estudo "Setor Elétrico: Desafios e Oportunidades" faz parte da série Eixos de Desenvolvimento. Os documentos sobre os eixos de desenvolvimento trazem um diagnóstico de cada campo temático, com uma análise da transformação de setores específicos e de suas conseqüências para o País. Esse, de n º 51, trata do SEB de uma ótica da instituição do novo marco regulatório para o setor na década de 1990 e das consequências da mudança. Para ler o estudo na íntegra, clique aqui.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Artigo Gesel: A volatilidade do PLD

LEITE, A. L. S.; CASTRO, N. J. ; TIMPONI, R. R. . “Preço spot de eletricidade: teoria e evidências do caso brasileiro”. In: IV Encontro de Economia Catarinense, 2010, Criciúma. IV Encontro de Economia Catarinense, 2010.

No que diz respeito ao setor elétrico brasileiro, ao contrário do que ocorre em outros países, não há ainda um mercado spot, de fato. É nesse sentido que esse artigo enfoca que no Brasil tem-se observado um aumento significativo do número de consumidores livres, parcialmente estimulado pelo preço de curto prazo, que até 2005 estava em patamares relativamente baixos. Porém, os autores observam que desde 2005 que o PLD tem sofrido significativa volatilidade e imprevisibilidade, tornando o mercado de curto prazo de eletricidade um ambiente caracterizado por elevado grau de incerteza. Assim, este artigo objetiva estudar a dinâmica do PLD. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

"Entrevista com Nivalde de Castro: 'Brasil camina hacia una matriz energética diversificada'". Energy Press. Maio de 2010.


De passagem pela Bolívia, para desenvolvimento de programa de integração energética entre aquele país e o Brasil, o coordenador do GESEL, Nivalde de Castro, deu entrevista ao periódico boliviano Energy Press, e falou sobre as alternativas para matriz energética brasileira. Segundo o Nivalde, é importante priorizar a participação hidroeletricidade por ser a forma de geração mais limpa e barata existente. Nivalde afirma que este deve ser o foco de paises que também contam com potencial hidroelétrico, como Bolívia, Peru, Colômbia. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Insight Econômico, por Pedro Paulo Bramont, Dr.


Eleições, Economia e Lógica.
Daqui pra frente, 2 assuntos dominam o noticiário: a Copa e as Eleições.
Assim, a Economia fica meio de lado nos noticiários - só aqueles muito interessados é que ficam antenados.
Mas mesmo os leigos ficam grilados ao confrontar declarações de nosso governo federal com fatos reais.
Um exemplo: o governo vem dizendo que a Economia do Brasil está muito bem, pois:
1- estamos até emprestando ao FMI e, agora, vamos entrar com algum no pacote de socorro à Grécia (alguns bilhões de US$).
2 -o governo quer implantar o Trem-Bala no eixo Rio-SP, onde o BNDES vai entrar com uma parcela considerável (algumas dezenas de bilhões de US$).
3 -o governo quer comprar aviões militares franceses, cujo preço de compra e manutenção é muito superior ao dos concorrentes (algumas dezenas de bilhões de US$)..
Até aqui, tudo bem!
Agora, como é que o governo diz que - se der 7,7% ao invés de 6,14% aos aposentados (coisa de pouco mais de 1 bilhão de reais ao ano) - o governo vai quebrar?
Quem tem dinheiro pra emprestar ao FMI é pq está com dinheiro sobrando!
Ou será que a Economia do Brasil não está tão bem assim?

Artigos de Economia

BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos. “O nível da taxa de juros”. Folha de São Paulo, São Paulo, 03 de maio de 2010. Dinheiro.

Luiz Carlos Bresser-Pereira analisa a alta dos juros na última reunião do Copom e revela não ser contra a política de alta ou baixa de juros que o Banco Central vem exercendo, mas sim contra os níveis nos quais o BC mantém a Selic, considerada por ele ainda muito alta. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

KUPFER, DAVID. “Eixos dinâmicos da inovação”. Valor Econômico, São Paulo, 05 de maio de 2010. Economia.

Esse artigo pretende mostrar de que forma o Brasil pode dinamizar sua atividade industrial na direção do desenvolvimento tecnológico. Para isso, o autor propõe três eixos de ação: mercado interno, aumento da disponibilidade de infra-estrutura e avanço da economia do conhecimento. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Concentração no setor elétrico

Segue um texto sobre concentração no setor elétrico.

PIRES, Adriano e HOLTZ, Abel. “A concentração do setor elétrico”. Estado de São Paulo, São Paulo, 22 de abril de 2010.

Adriano Pires e Abel Holtz constroem um pequeno panorama sobre os players do setor e a forma como a Eletrobrás está se movendo no sentido de se tornar uma parceira estratégica dos players privados. Os autores lembram também que o fato de que a regulação do mercado, cuja revisão de tarifas reduziu expressivamente as margens das empresas, é um dos motivos que levam a recomposição do setor no País. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Artigo Gesel


Considerações Sobre a Ampliação da Geração Complementar ao Parque Hídrico Brasileiro
Autores: Nivalde José de Castro, Roberto Brandao e Guilherme de A. Dantas.

Resumo:
As limitaçoes físicas e ambientais da expansao da matriz elétrica brasileira com base em hidroelétricas com grandes reservatórios tornam necessária a inserçao na matriz brasileira de fontes de energia com vocaçao para operarem na base no período seco do ano. Esta evoluçao demonstrada pelo estudo do GESEL, indica a necessidade de contrataçoes de fontes complementares a geraçao hidroelétrica.

Os autores Nivalde José de Castro, Roberto Brandao e Guilherme de A. Dantas analisam “as alternativas que o Brasil possui de realizar esta complementaçao de forma eficaz e a necessidade de uma visao integrada do setor de energia." O movimento recente, verificado com as contrataçoes de UTE nos leiloes de A-3 e A-5 realizados em 2006-2008 nao sao compatíveis com esta evoluçao e trazem um risco financeiro nao equacionado, derivado da forma de contrataçao por disponibilidade vinculada ao elevado custo variável .